Grandes nomes: Christian Dior
15:21:00
Hello snapchatters!
Não consigo acreditar que depois de todos os “Grandes Nomes”
da moda que escrevi por aqui, nunca escrevi sobre Dior. Tá, ok, no mundo
politicamente correto, Dior seria um machista, condenado pela sociedade, mas
estamos falando de uma década BEEEM distante. Bom, vamos lá.
Christian Dior nasceu na França em 1905, seu sonho era ser
artista plástico, mas o pai comerciário o mandou para Paris para estudar
Ciências Políticas. Após finalizar o curso, viajou pela Europa e em 1928, abriu
uma pequena galeria de artes com o sócio Jacques Bonjean, realizando um de seus
grandes sonhos, trabalhar com arte.
Em 1938, mergulhou de cabeça no universo da moda, deu uma
pausa para servir ao exército, mas retornou a Paris, onde conheceu Marcel
Boussac, o grande investidor de sua carreira. Dior era uma pessoa com
temperamento difícil e complicado, apesar de tímido.
Em 1947, inaugura a Mansão Dior. Lendário endereço que até
hoje é a residência da marca: Av. Montaige, 30. Conquistou a alta costura pela
sua ousadia e por causar impacto com suas roupas, as peças eram feitas para
chocar.
Seu projeto mais famoso no mundo da moda é sem dúvidas o
conceito New Look, conquistando todas as mulheres pela sua elegância e luxo no pós-guerra,
trazendo extravagância e exagero aos vestidos e roupas da época (meados de
1947).
No período de guerra, as mulheres e estilistas tinham que
racionar o tecido, as estampas eram poucas, assim como as cores dos tecidos. Quando
a guerra acaba, Dior quis trazer a feminilidade de volta, os vestidos que antes
eram feitos com 5 metros de tecido, no pós-guerra chegavam a ter 40 metros de
tecido. Claro, isso as mulheres da alta sociedade, né.
O modelo símbolo do New Look foi sem dúvidas o Tailleur:
casaquinho de seda acinturado com ampla saia rodada, além das luvas, sapato
alto e chapéu para completar o sofisticado look. Depois de todos os anos de
reclusão durante a guerra, Dior dizia que a mulher queria se sentis novamente
feminina e estava ansiosa em recuperar a elegância e o luxo.
Quando perguntado sobre as suas inspirações para os croquis,
diz que foram as roseiras de sua mãe, além da própria Madelleine que servia de
inspiração para o futuro estilista criar seus modelos florais e orientais para “embelezar
as mulheres”.
Dior deixou o mundo da moda em 1957, quando morreu de ataque
cardíaco na Itália. Deixando um império, foram 22 coleções, 28 ateliês e mais
de 1200 empregados. Em 10 anos (da inauguração de sua Maison até sua morte)
foram mais de 100 mil vestidos 1,5 milhão de metros de tecido e 16 mil croquis.
xoxo
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